Apesar de os defensores da alteração de horários
continuarem a acreditar na possibilidade de introduzir uma mudança
sustentável, o primeiro teste feito em Gotemburgo não correspondeu às
elevadas expectativas.
Não se pode ainda dizer de forma clara que é
impossível mudar todo o paradigma laboral, mas a verdade é que a
primeira tentativa de provar a eficácia de turnos de seis horas diárias
de trabalho ao invés de oito falhou.
Segundo a
Bloomberg,
o teste feito por um lar de idosos de
Gotemburgo durante os últimos
dois anos conseguiu provar que existe um efeito positivo na moral dos
trabalhadores, as faltas e ausências diminuem e os pacientes recebem
melhor tratamento, mas o fator mais importante não é salvaguardado: os
custos para o empregador.
De forma a cobrir todas as horas do dia, o lar que testou os novos
horários foi obrigado a contratar mais 17 funcionários, acabando por
desequilibrar o orçamento. O projeto foi abandonado pela Câmara
Municipal de Gotemburgo devido ao receio de custos descontrolados.
Mesmo com o teste falhado, os defensores da medida no parlamento da
Suécia mantêm a esperança de que será possível mudar o paradigma do dia
laboral no futuro. Até agora, o grande exemplo positivo é a Toyota
sueca, que cortou o dia de trabalho para seis horas em 2004 e, desde
então, conseguiu aumentar os lucros e melhorar a produtividade dos
trabalhadores.
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